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Loading... Histoire de l'athéisme : Les incroyants dans le monde occidental des origines à nos joursby Georges Minois
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Google Books — Loading... GenresMelvil Decimal System (DDC)211.8Religions Natural Theology and Secularism Deism and Atheism AtheismLC ClassificationRatingAverage:
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A introdução e o capítulo sobre a Antiguidade são muito interessantes, plenos de ideias novas e consequentes. Já o capítulo da Idade Média me pareceu menos interessante, talvez mais por culpa do tema do que do autor.
Apesar de cada período/século ser objecto de um capítulo, isto não significa que constituam unidades isoladas, independentes uma das outras. Na verdade, fazem parte de um movimento secular no qual a relação entre racional e irracional, e logo crença/descrença, muda constantemente e, consequência dessa Mundana, se busca um novo equilíbrio.
Porém, dado o extenso desenvolvimento dado a cada época, as variações desse movimento não são facilmente perceptíveis. Esse é o papel da conclusão que, resumindo a um parágrafo o essencial de cada período/século, evidencia as permanências e as mudanças.
Dos vinte capítulos que compõem esta obra, há três que me aradaram de modo distinto, os quais me pareceram ser emblemáticos e ilustrativos desta temática. São eles:
• Capítulo X, dedicado ao abade Meslier.
• Capítulo XIV, dedicado ao estudo dos efeitos da Revolução Francesa e suas consequências religiosas.
• Capítulo XVII, consagrado aos grandes filósofos da segunda metade do século XIX, Hegel Feurbach, Kierkegard, Markx, Nietsch e os contributos para a criação de credos de substituição.
O que esta obra põe em relevo, é que a descrença/ateísmo será, pelo menos tão antiga quanto qualquer crença, pois ambas nasceram juntas e juntas morrerão. Sem crença não poder haver descrença, apenas indiferença.
O facto de não haver fontes ou organizações de descrentes, não deve ser tomado como a não existência dos sujeitos, mas sim o facto de apenas no século XVIII isso ser razão para a criação de sociedades. ( )