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A Student's Guide to Intellectual Work

by Jean Guitton

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883306,337 (3.75)None
Este pequeno livro de conselhos completa um outro, "A Nova Arte de Pensar". O seu prop#65533;sito #65533; semelhante: nasceu de um mesmo sentimento de profunda amizade pelos estudantes, sobretudo por aqueles que sofrem dos males causados pela desorganiza#65533;#65533;o e pela solid#65533;o. Ele tem por objetivo ajud#65533;-los no seu trabalho; aspiraria, pois, a libert#65533;-los de toda e qualquer impress#65533;o de inferioridade ou de ang#65533;stia.Mas tamb#65533;m este livro dirige-se a todos aqueles que, apesar da barafunda da vida moderna, n#65533;o renunciaram ainda a ler, a escrever, a pensar. E sem esquecer os j#65533; formados -- dado que, no que diz respeito ao conhecimento, ao estilo e #65533; linguagem todos n#65533;s somos aprendizes; e, como dizia Goethe, #65533; bom que se aprenda a fazer a coisa mais insignificante da maneira mais grandiosa.#65533; f#65533;cil observar como #65533; raro que um professor, na juventude do aluno, ensine-o a trabalhar. Indica-lhe, o professor, um enunciado do exerc#65533;cio; aprecia, valoriza os seus trabalhos; e vez ou outra -- e cada vez menos, #65533; medida em que o saber aumenta -- prop#65533;e-lhe certas corre#65533;#65533;es, aponta-lhe, num modelo criado pelo pr#65533;prio professor, o que teria convido fazer. Mas quanto #65533; maneira como ele fez, sobre isso ele pouco ou nada lhe diz; a aprendizagem #65533; deixada #65533; merc#65533; do acaso ou da inspira#65533;#65533;o. #65533; dessa inexperi#65533;ncia sobre a maneira como fazer que resulta, em grande parte, a impress#65533;o de des#65533;nimo que muitos retiram de seus estudos.De resto, e sucessivamente em cada etapa da vida, #65533; imperfeito o uso que fazemos de nossa energia mental. T#65533;o abundante ela #65533;, essa energia, que n#65533;o nos passa pela cabe#65533;a preocuparmo-nos com o seu emprego! No entanto, com o mesmo esfor#65533;o, se a aplic#65533;ssemos melhor, obter#65533;amos tanto mais benef#65533;cio -- quanto as nossas exist#65533;ncias n#65533;o ganhariam em suavidade e plenitude caso de nossa parte houvesse um pouco mais de arte e de paci#65533;ncia!#65533; verdade que a exist#65533;ncia do "savoir-faire" #65533; a bem dizer incomunic#65533;vel, tendo cada um de arranhar-se em suas pr#65533;prias silvas... Mas n#65533;o me esque#65533;o do aux#65533;lio que recebi, outrora, de obras que tratavam do m#65533;todo no trabalho, das quais recebi a inspira#65533;#65533;o que me levou a tentar complet#65533;-las escrevendo este livro.Que o leitor n#65533;o procure aqui por receitas extraordin#65533;rias. Eu apenas reavivo id#65533;ias simples que creio presentes nas mais antigas tradi#65533;#65533;es da pedagogia de meu pa#65533;s. Por a#65533; se ver#65533; como, seja qual for o assunto de que se trata, #65533; necess#65533;rio que o esp#65533;rito aprenda a concentrar-se e a encontrar o seu ponto de aplica#65533;#65533;o; e como, para que amadure#65533;a, o esp#65533;rito deve dar o tempo ao tempo, n#65533;o se negando ao repouso e aos "intervalos" de descanso; e de como o esp#65533;rito precisa se exprimir para se conhecer, j#65533; que conte#65533;do e forma n#65533;o s#65533;o separ#65533;veis (e #65533; por isso que falarei sobre o estilo); e se ver#65533;, por fim, que n#65533;o h#65533; estado onde o ato de pensar seja imposs#65533;vel (e #65533; por isso que falarei sobre o trabalho do esp#65533;rito nos estados de fadiga e de dor).O que me guiou ao escrever um livro que espero #65533;til foi o que recordo de turmas de aprendizes trabalhando no ateli#65533; de um professor de desenho, que n#65533;o procede como procedem os professores de Letras ou de Ci#65533;ncias e cujos m#65533;todos, em meu entender, t#65533;m mais valor que todos os cursos do mundo. De minha parte, eu teria preferido passar um #65533;nico dia no ateli#65533; de Barr#65533;s a seguir durante meses os cursos de licenciatura na Sorbonne.E #65533; por essa raz#65533;o que -- de acordo com a id#65533;ia de Descartes, que, antes de explicar o seu m#65533;todo, contou-nos a sua hist#65533;ria -- eu farei refer#65533;ncia a algumas alturas da vida que me fizeram redescobrir as regras imut#65533;veis da arte de trabalhar. No caso do leitor n#65533;o estar disposto a passar por experi#65533;ncias semelhantes, #65533; claro que esses conselhos n#65533;o ser#65533;o mais que poeira e cinza.Devo dizer, em conclus#65533;o, que as regras que aqui s#65533;o sugeridas n#65533;o convir#65533;o, talvez, a todas as fam#65533;lias do esp#65533;rito. N#65533;o foi minha inten#65533;#65533;o ser completo, mas sim e unicamente fazer-me #65533;til para aqueles a quem estas p#65533;ginas s#65533;o de antem#65533;o destinadas.… (more)
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Não sei se é porque já estou velho para ler este livro, mas eu esperava mais dele. O autor diz que veio da necessidade de comentar ou completar livros como "A Vida Intelectual" do Sertillanges ou "A Educação da Vontade" de Jules Payot, mas tirando alguns fragmentos que dão certo alento a alguém que talvez esteja frustrado como eu, a verdade é que no fundo ele não acrescenta grandes coisas. Ainda os últimos três capítulos, que julguei mais inspirados fizeram o livro merecer mais uma estrela, pois, no começo ele não conseguiu me envolver. ( )
  Klausstofanetto | Sep 12, 2023 |
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Este pequeno livro de conselhos completa um outro, "A Nova Arte de Pensar". O seu prop#65533;sito #65533; semelhante: nasceu de um mesmo sentimento de profunda amizade pelos estudantes, sobretudo por aqueles que sofrem dos males causados pela desorganiza#65533;#65533;o e pela solid#65533;o. Ele tem por objetivo ajud#65533;-los no seu trabalho; aspiraria, pois, a libert#65533;-los de toda e qualquer impress#65533;o de inferioridade ou de ang#65533;stia.Mas tamb#65533;m este livro dirige-se a todos aqueles que, apesar da barafunda da vida moderna, n#65533;o renunciaram ainda a ler, a escrever, a pensar. E sem esquecer os j#65533; formados -- dado que, no que diz respeito ao conhecimento, ao estilo e #65533; linguagem todos n#65533;s somos aprendizes; e, como dizia Goethe, #65533; bom que se aprenda a fazer a coisa mais insignificante da maneira mais grandiosa.#65533; f#65533;cil observar como #65533; raro que um professor, na juventude do aluno, ensine-o a trabalhar. Indica-lhe, o professor, um enunciado do exerc#65533;cio; aprecia, valoriza os seus trabalhos; e vez ou outra -- e cada vez menos, #65533; medida em que o saber aumenta -- prop#65533;e-lhe certas corre#65533;#65533;es, aponta-lhe, num modelo criado pelo pr#65533;prio professor, o que teria convido fazer. Mas quanto #65533; maneira como ele fez, sobre isso ele pouco ou nada lhe diz; a aprendizagem #65533; deixada #65533; merc#65533; do acaso ou da inspira#65533;#65533;o. #65533; dessa inexperi#65533;ncia sobre a maneira como fazer que resulta, em grande parte, a impress#65533;o de des#65533;nimo que muitos retiram de seus estudos.De resto, e sucessivamente em cada etapa da vida, #65533; imperfeito o uso que fazemos de nossa energia mental. T#65533;o abundante ela #65533;, essa energia, que n#65533;o nos passa pela cabe#65533;a preocuparmo-nos com o seu emprego! No entanto, com o mesmo esfor#65533;o, se a aplic#65533;ssemos melhor, obter#65533;amos tanto mais benef#65533;cio -- quanto as nossas exist#65533;ncias n#65533;o ganhariam em suavidade e plenitude caso de nossa parte houvesse um pouco mais de arte e de paci#65533;ncia!#65533; verdade que a exist#65533;ncia do "savoir-faire" #65533; a bem dizer incomunic#65533;vel, tendo cada um de arranhar-se em suas pr#65533;prias silvas... Mas n#65533;o me esque#65533;o do aux#65533;lio que recebi, outrora, de obras que tratavam do m#65533;todo no trabalho, das quais recebi a inspira#65533;#65533;o que me levou a tentar complet#65533;-las escrevendo este livro.Que o leitor n#65533;o procure aqui por receitas extraordin#65533;rias. Eu apenas reavivo id#65533;ias simples que creio presentes nas mais antigas tradi#65533;#65533;es da pedagogia de meu pa#65533;s. Por a#65533; se ver#65533; como, seja qual for o assunto de que se trata, #65533; necess#65533;rio que o esp#65533;rito aprenda a concentrar-se e a encontrar o seu ponto de aplica#65533;#65533;o; e como, para que amadure#65533;a, o esp#65533;rito deve dar o tempo ao tempo, n#65533;o se negando ao repouso e aos "intervalos" de descanso; e de como o esp#65533;rito precisa se exprimir para se conhecer, j#65533; que conte#65533;do e forma n#65533;o s#65533;o separ#65533;veis (e #65533; por isso que falarei sobre o estilo); e se ver#65533;, por fim, que n#65533;o h#65533; estado onde o ato de pensar seja imposs#65533;vel (e #65533; por isso que falarei sobre o trabalho do esp#65533;rito nos estados de fadiga e de dor).O que me guiou ao escrever um livro que espero #65533;til foi o que recordo de turmas de aprendizes trabalhando no ateli#65533; de um professor de desenho, que n#65533;o procede como procedem os professores de Letras ou de Ci#65533;ncias e cujos m#65533;todos, em meu entender, t#65533;m mais valor que todos os cursos do mundo. De minha parte, eu teria preferido passar um #65533;nico dia no ateli#65533; de Barr#65533;s a seguir durante meses os cursos de licenciatura na Sorbonne.E #65533; por essa raz#65533;o que -- de acordo com a id#65533;ia de Descartes, que, antes de explicar o seu m#65533;todo, contou-nos a sua hist#65533;ria -- eu farei refer#65533;ncia a algumas alturas da vida que me fizeram redescobrir as regras imut#65533;veis da arte de trabalhar. No caso do leitor n#65533;o estar disposto a passar por experi#65533;ncias semelhantes, #65533; claro que esses conselhos n#65533;o ser#65533;o mais que poeira e cinza.Devo dizer, em conclus#65533;o, que as regras que aqui s#65533;o sugeridas n#65533;o convir#65533;o, talvez, a todas as fam#65533;lias do esp#65533;rito. N#65533;o foi minha inten#65533;#65533;o ser completo, mas sim e unicamente fazer-me #65533;til para aqueles a quem estas p#65533;ginas s#65533;o de antem#65533;o destinadas.

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