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A Good Old-Fashioned Future by Bruce…
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A Good Old-Fashioned Future (original 1999; edition 1999)

by Bruce Sterling (Author)

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From the subversive to the antic, the uproarious to the disturbing, the stories of Bruce Sterling are restless, energy-filled journeys through a world running on empty--the visionary work of one of our most imaginative and insightful modern writers. They live as strangers in strange lands. In worlds that have fallen--or should have. They wage battles in wars already lost and become heroes--and sometimes martyrs--in their last-ditch efforts to preserve the dignity and individuality of humanity. A hack Indian filmmaker takes the pulse of a wounded and declining civilization--21st-century Britain. A pair of swashbuckling Silicon Valley entrepreneurs join forces to make a commercial killing--in organic underground slime and computer-generated jellyfish. A man in a Japanese city takes orders from a talking cat while pursuing a drama of danger and adventure that has become the very essence of his life. From "The Littlest Jackal", a darkly hilarious thriller of mercs and gunrunners set in Finland, to a stark vision of a post-atomic netherworld in his haunting tale "Taklamakan", Bruce Sterling once again breaks boundaries, breaks icons, and breaks rules to unleash the most dangerously provocative and intelligent science fiction being written today.… (more)
Member:szarka
Title:A Good Old-Fashioned Future
Authors:Bruce Sterling (Author)
Info:Spectra (1999), Paperback
Collections:Your library, Scanned, Currently reading
Rating:
Tags:scifi

Work Information

A Good Old-Fashioned Future by Bruce Sterling (1999)

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F/SF
  beskamiltar | Apr 10, 2024 |
Um Futuro... Não-Muito-Distante.
Coletânea de Contos (1999)

Contos de um futuro-à-moda-antiga; também, de um futuro-próximo, e em certos aspectos, de um futuro-presente. Apesar de decisões estruturais duvidosas, o livro publicado pelo Bruce Sterling um ano antes da virada do milênio ainda é potente por sua originalidade; faz um cyberpunk único, com menos cyber e mais punk; menos neon e luzes, e mais revoluções tecnológicas e belicosas: conceitos e ideias originais que se passam em fronteiras geográficas bem delimitadas.

Esse ano mesmo eu li uma ficção científica da década de 2010 (Blindisght, do Watts) que nem de perto soou e englobou tão bem o mundo pós moderno, globalizado, do Sterling. Até mesmo na questão do estilo literário: a voz aqui é irreverente, ágil, quase de um jornalismo gonzo, e não denso, pesado e científico, como geralmente costumam imaginar a ficção científica.

Sterling, que foi um dos pais do Cyberpunk, é aqui bastante cético e essas sete narrativas diversas apresentam incertezas sobre um futuro, que sob as penas de outros escritores do gênero, é muito idealizado; ele é límpido: nós não nós livraremos das nossas bagagens sociais, econômicas e psicológicas tão cedo. Esses outros futuros, mais fantasiosos e imaginativos, estão MUITO distantes, ou, nem mesmo vão chegar próximo de acontecer.

Esse aqui, como você perceberá, em certos aspectos já aconteceu.

Maneki Neko (6.5)

Tokyo.

É difícil definir esse conto, que apesar da forma básica, tem um ponto central forte. Não por acaso, acabou sendo indicado a diversos prêmios na literatura de gênero. Bruce Sterling, imagina aqui um tipo de seita de favores, com leve influência da cultura oriental de dar e receber presentes.

Em um “aplicativo de bolso” o membro/participante deve realizar favores anônimos, peculiares mas simples de realizar, e que em si mesmos mal parecem ter importância. Mas no todo, no algoritmo avançado que há por trás dele, na inteligência artificial e no vasto banco de dados, os pequenos favores (como os nossos cliques) tem a capacidade de estragar a vida de uma pessoa, de modo bastante crível e beirando o cômico.

Shimizu Tsuyoshi trabalha convertendo gravações obsoletas em novos formatos digitais com auxílio de IAs (como fazemos hoje em dia, e no celular inclusive!); e participa, por lazer, dessa rede de favores e tarefas; isso significa que, frequentemente, chegam mensagens com instruções estranhas e enigmáticas que ele deve completar, desde entregar um doce para um desconhecido nas proximidades até pegar o papel higiênico do banheiro público. A rede é automatizada e corre numa miríade de direções, sempre favorecendo aqueles que cumprem com as instruções.

Numa dessas empreitadas, Shimizu cruza com Louise Hashimoto, uma promotora federal dos EUA, que declara histericamente que essa tal rede de presentes (ou favores) é uma conspiração criminosa. É a investigadora que puxa a narrativa, com a perscrutação dessa instituição digital, após passar a ser "indiretamente" perseguida por seus membros. O conto corre para um lado mais humorístico, como deixará claro algumas passagens que traduzi livremente:

“Ela suspira. — Eu sento nas cadeiras, e alguém deixou um chiclete colado. Recebo pizzas de graça, mas são de, um exemplo dessa semana, catupiry com abacaxi. Eu coloco a cabeça fora da janela, e é quase certo que eu leve uma cusparada. Sempre que estou com pressa, o meu lado da fila se enche de idosos que são preferencialmente passados à frente. (…)

— Na rua, minha descarga nunca funciona, — diz Louise. — Minhas encomendas sempre se perdem nos correios. Quando passo do lado dos carros, os alarmes disparam. E todos os olhos me encontram. São sempre essas coisinhas. Coisinhas minúsculas, mas que nunca, nunca cessam. Eu estou remando contra algo muito maior que eu, e muito, muito paciente. Eles sabem tudo sobre mim. Possuem milhões de braços e pernas. E esses braços e pernas são cada uma dessas pessoas, cada um desses usuários.”



Maneki Neko é bem prosaico, mas não deixa de ser interessante. Integra nalgumas revistas de ficção científica "The Best of SF", o que me parece exagero. O interessante, ao menos para mim, foi mais a proximidade com a gente do que por qualidades narrativas/literárias: a seita quase-maçônica tecnológica que com ajuda de algoritmos, envia desafios e tarefas por notificações, e a realização destas faz com que o usuário passe a ser compensado, facilitando a vida geral em sociedade, pode muito bem existir (se é que já não existe?) nos nossos aplicativos de bolso, hoje em dia.

Ganhou o Locus (1999) em Best Short Story
Segundo Lugar no Hugo (1999) Best Short Story

Big Jelly (6.0)

California.

Apesar de não ser o meu favorito da antologia, esse é o meu tipo de conto de ficção científica favorito; totalmente maluco, mas maluco com base científica, de modo que, sem didatismo lhe entretém e lhe ensina fatos novos e bastantes específicos sobre um certo assunto: nesse caso, diversos espécimes de Água-Viva, experimentos biológicos estranhos, e também sobre o Urschleim (o suposto fluido celular da mãe terra, o lodo primordial).

Um conto ululante, com um ritmo maluco, e uma reta final que é a cereja do bolo que o conto precisava; triste para quem sempre espera por conclusões catastróficas ou grandiosos, e feliz para quem se diverte e se deixa levar pelas águas-viva-de-hélio-artificiais.

The Littlest Jackal (6.5)

Finlândia.

Numa narrativa que se aproxima mais de uma ficção comum do que de uma ficção científica, acompanhamos Leggy Starlitz, Khoklov, Raf-Chacal e Aino num golpe político que toma como base nossas famigeradas "revoluções sulamericanas" e as junta com as *runs* tecnológicas, num contexto de leste-europeu.

É um bom conto, talvez um pouco extenso demais e anticlimático, mas, como dizem, o que importa é a jornada, e o ponto que o Sterling toca nesse conto é de que de certa maneira, *nos já estamos vivendo em um cenário Cyberpunk.*

Toda a tecnologia é real, assim como as facções políticas. Acrescenta-se aí, no entanto, algumas organizações e uma temática quase “shadowrunrizada”: um culto apocalíptico japonês, uma equipe de ataque da Mossad, uma tentativa de montar banco-paraíso fiscal para lavagem dinheiro; uma organização, no meio de tudo, que quer estabelecer um estado livre na Finlândia, ex-agentes da KGB; há até no meio de tudo uma escritora de livros infantis finalandesa que viralizou no Japão. É um conto que exemplifica bem o conceito que o Sterling tem da globalização, vista de 99”.

Há uma contrapartida: é fácil perder-se, principalmente quando se descobre que o conto se insere e também finaliza uma sequência narrativa que provém de outros livros e outros contos; isso explica mas não exime a falta de credibilidade, ou mesmo qualidade, do desfecho narrativo. Por que razão montar, em uma antologia, um sequência final de contos que é cronológica e bem amarrada (chegaremos lá — é o destaque desse livro aqui, por sinal), e antes, um conto (este) de um “outro universo” deslocado?

Sacred Cow (3.0)

India/Inglaterra

De longe o pior conto da antologia. Em resumo, o ocidente foi dizimado pela doença da vaca louca, e só sobrou algumas sociedades asiáticas que tratavam a Vaca como animal sagrado, ou seja, não a comiam, daí o título. A trama se desenvolve num teatro/cinema, e não me lembro mais de muita coisa além de envolve filmes baratos, cinema indiano, e que me entediou até a alma.

Deep Eddy (6.5)

Düsseldorf

Eu consigo contar nos dedos da mão esquerda — do Lula — quantas narrativas de ficção científica conseguem se sustentar e sobressair apenas na relação ente personagens. Com só dois, então, apenas esta: Deep Eddy do Sterling.

Eddy é um negociador de spex-ware (pelo que eu entendi, um tipo de óculos de realidade aumentada e integrada) e Sardelle, uma segurança proletariada, cansada e desgastada que deve levar Eddy até o homem que o trouxe do Tennessee até Dusseldorf. Ela é extremamente direta e faz tudo para que seu trabalho seja facilitado, e é isso que deixa toda a interação entre ambos realmente divertida e engraçada de ler; a primeira metade do conto é praticamente só de turismo e interação, e é curiosamente bom.

Düsseldörf está tendo um dos infames Wende’s, uma reunião espontânea de torcida organizada (Hooligans), cyberpunks libertários como o próprio Eddy, fornecedores e contrabandistas de: pornografia ilegal, manuais para manufaturação de bombas, drogas e armas, politicos, e muitos outros tipos de pessoas. Isso tudo é inicialmente pano de fundo para a relação entre o Eddy e a Sardelle; e também entre o mundo real e o mundo visto através do spex (Eddy até ali vivia quase mergulhado num metaverso; até suas relações sexuais eram por lá), e até, de um ideal disforme do Americano que quer se envolver confusões européias.

O Wende-Carnavalesco faz com que tudo descabele-se para uma conclusão maluca e caótica, que eu não vou estragar, mas que tem a ver com manifestações e políticos; um ótimo conto de ficção (mesmo fora da literatura de gênero) e pau a pau com o conto final do livro, que também faz parte dessa “trilogia de Chattanooga”.

Alguns trechos livremente traduzidos:

“Sardelle suspirou. — Descobrimos que você é um homem solteiro, entre dezoito-e-trinta anos. Sem trabalho fixo. Sem teto fixo. Sem esposa, sem filhos. Inclinações politicas radicais; viaja com frequência. Sua demografia é altamente perigosa.‘’

“Eddy sentiu o feitiço da viagem tomá-lo; (…) Uma outra hora, um outro lugar: quaisquer que fossem o vasto conjunto de impossibilidades que militaram contra a sua presença ali, haviam sido todas derrotadas. Era uma noite de sexta feira em Düsseldorf, 13 de Julho, 2035… O relógio marcava dez e dez. A sincronicidade ganhou aspectos mágicos.

“Ela evitava encontrar seus olhos; sua cabeça lançava-se em todas direções, como se estivesse mortalmente envergonhada. Eddy logo percebeu que ela estava, na verdade, escaneando metodicamente o rosto de cada estranho no ônibus.“


Bicycle Repairman (6.5)

Tennessee, Chattanooga.

Nessa “sequência”, que cronologicamente se passa enquanto o Eddy do conto anterior está na Europa, tornamos a um conto de ficção científica mais, digamos, estrito; com suas ideias e conceitos estranhos e únicos.

Mas ainda sim, mais uma vez, o Sterling joga a ação central do conto para o diálogo, bastante expositivo, sim, é normal nesse gênero, mas ainda sim merece ser elogiado por não recorrer a uma forma rígida e densa; a única coisa que se repete ao longo dos contos, talvez seja a voz do narrador.

A protagonista é Lyle, uma amiga do Eddy. Uma “neuter”, uma mulher assexuada que participa dos novos – e diversos – movimentos de gênero que proliferaram nesse futuro (eu não disse que era um futuro-presente?), promovendo a “Deliberação Sexual”, que artificialmente erradica o desejo e impulso sexual de quem o quiser.

Como o título diz, ela também conserta e é obcecada por bicicletas, e é nessa loja barra da amiga que o Eddy sorrateiramente manda, recebe e comercia os seus specs tecnológicos. Lyle recebe, como sempre, mais um desses pacotes, e julga ser só mais quincarias do Eddy. Até a loja ser invadida pelo segurança de um político, que tenta roubar o pacote.

Aperte os cintos.

A partir daqui revela-se que o pacote tem relação com a NAFTA (que também aparece na conclusão do conto anterior) e com a União Europeia; mais especificamente: o pacote é uma gravação que pode revelar e incriminar o Senador da NAFTA como sendo um Mook. Isso significa que, um antigo software anteriormente utilizado para ser um assistente artificial do político, sussurrando no seu ouvido uma retórica perfeita, valores morais firmes e políticas excelente, tomou, roubou e assumiu identidade do homem. A inteligência artificial passou a crer ser o próprio Senador.

Lyle, não faz a mínima ideia de tudo isso, e as armadilhas (medidas de segurança pela região onde fica a loja) pegam o agente do Senador. Ela não sabe bem o que fazer, e liga para o Pete, um amigo que faz parte das “Aranhas da Cidade”, um grupo de escaladores urbanos, altamente tecnológicos, que sobem os arranha-céus das megalópoles apenas pela emoção de subir; invadem prédios seguros e classificados apenas pela adrenalina de trespássa-los

Com Pete, vem Mabel, e o conto revolve-se aí a partir do diálogo ente os quatro; Kitty (o agente) passa a ser interrogado; ninguém ali sabe muito bem o que fazer. Uma “Neuter”, um Escalador Urbano, uma Liberal-Progressista e um Agente de Político. O que pode se esperar disso? Para onde isso vai?

Um pouco cansativo, mas no fim agradávell.

Taklamakan (7.5)

De longe o conto mais surpreendente, engenhoso e interessante da coleção. Em questões de enredo, é o meu favorito. É ficção científica clássica e, sobretudo, boa.

Taklamakan é o nome do conto e do deserto real da Ásia Central onde se passa essa história, que também encerra a trilogia narrativa iniciada em Deep Eddy. Passou-se dez anos desde os acontecimentos de Bicycle Repairman, e o que ressurge nesse conto são alguns isolados conceitos e instituições anteriormente utilizados, podendo ser muito bem lido isoladamente, mas com certeza torna-se mais díficil.

Caçadores de Recompensas modernos (antigos escaladores urbanos) recebem uma informação que pode vir a ser muitíssimo lucrativa, e buscam se infiltrar em uma base de foguetes que pertenceria supostamente à União Asiática.

Encontram, no lugar, um enorme buraco artificial, que guardava um segredo assustadoramente estranho: com interesse em testar a viabilidade das viagens espaciais demasiado longas, e com as tribos do deserto incomodando-os, a NASA junto com essa União Asiática, enfiam três naves estelares falsas nesse buraco, e convidam (não gentilmente) essa população a (não tão literalmente) ir para o espaço.

O porém: as Naves não decolam, e sim afundam. As paredes, o buraco e as naves foram preparadas para passar a sensação de que aquelas pessoas estavam realmente viajando no espaço (estrelas e galáxias móveis são projetadas nas paredes que encobrem as janelas), mas estavam mesmo é paradas, no fundo de um buraco, no meio do deserto. Tudo a fim de testar vários aspectos de engenharia social e mecânica, dos efeitos de uma viagem espacial de centenas de anos.

É isso que os Caçadores de Recompensa encontram, e o desenvolvimento do enredo se dá na tentativa de entrar e de ter contato com a população das naves; o povo, que inicialmente parecia alheio, julgando estarem viajando no espaço, dão indícios de não estarem totalmente enganadas…

Enfim, é um conto muito interessante, e não é atoa que ganhou o Hugo e o Locus de Melhor Noveleta. Um ótimo fechamento para a Coletânea. ( )
  RolandoSMedeiros | Aug 1, 2023 |
Maneki Neko never underestimate the Japanese gift giving culture. Big Jelly artificial jelly fish - the next big thing.The Littlest Jackal the fluuvins and their author are inspired by the Moomins and their author Sacred Cow mad cow disease has killed 90% of Britain, 30% of Western Europe and 20% of the Americans. Deep Eddy Wende is a spontaneous weekend of good-natured violent anarchy; the name probably comes from the tumbling of the Berlin Wall.Bicycle Repairman, taking place after Deep Eddy. Lyle gets a package for Eddy. He opens it and thinks it is just outdated tech, but is that all it is? Taklamakan Two people explore a hidden facility. ( )
  nx74defiant | Jul 25, 2022 |
A good set of stories that still feel futuristic even though they were written as being in the near future over a decade ago - which can't be said for many other works from that long ago. ( )
  Superenigmatix | Jan 16, 2016 |
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Wikipedia in English (1)

From the subversive to the antic, the uproarious to the disturbing, the stories of Bruce Sterling are restless, energy-filled journeys through a world running on empty--the visionary work of one of our most imaginative and insightful modern writers. They live as strangers in strange lands. In worlds that have fallen--or should have. They wage battles in wars already lost and become heroes--and sometimes martyrs--in their last-ditch efforts to preserve the dignity and individuality of humanity. A hack Indian filmmaker takes the pulse of a wounded and declining civilization--21st-century Britain. A pair of swashbuckling Silicon Valley entrepreneurs join forces to make a commercial killing--in organic underground slime and computer-generated jellyfish. A man in a Japanese city takes orders from a talking cat while pursuing a drama of danger and adventure that has become the very essence of his life. From "The Littlest Jackal", a darkly hilarious thriller of mercs and gunrunners set in Finland, to a stark vision of a post-atomic netherworld in his haunting tale "Taklamakan", Bruce Sterling once again breaks boundaries, breaks icons, and breaks rules to unleash the most dangerously provocative and intelligent science fiction being written today.

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