Bram Stoker’s 1897 gothic horror classic is narrated through the journals and diaries of Jonathan Harker, Dr John Seward and Professor van Helsing along with newspaper articles and letters between best friends Lucy and Mina.

The descriptions of Jonathan Harker’s journey to Transylvania and imprisonment in the castle tying up the count’s affairs are sublime. The spine-tingling otherworldliness, tension, fear, horror and foreboding in all its graphic, blood-curdling glory had me totally hooked. Images of Dracula creeping out of his bedroom window and scuttling down the castle walls made me smile while the wolves, cellar and three sisters gave me the heebie-jeebies.

Whitby is also described in awesome, atmospheric detail so I could picture the creeping mists, crashing waves, ruined abbey and ethereal, somnambulist Lucy encountering Count Dracula amongst the gravestones as if I was actually there.

Unfortunately I didn’t find the rest of the book quite as gripping although there are some great bits: Dr Seward’s “zoophagous maniac” Renfield, the bloofer lady and the wry descriptions of Londoners, accent and all.

The language and role of Victorian women may be dated but the legend of the blood-sucking count lives on through numerous films and novels thanks to Abraham Stoker.

Iconic gothic classic. ( )

Este libro es una excelente manera de contar una historia. Además de asentar bases de la literatura de terror de sus días. ( )

The audio production on this edition was very good. Classic horror story. Blah! ( )

This novel, which I have avoided for decades, was far more engaging than I had expected. It is narrated through a series of letters, news articles, and journal entries by the various primary characters who interact with the mysterious, ancient Romanian count with red lips who corrupts the Victorian women he encounters. I am sure there are deeper meanings in the book – I sense anxiety over the rise of science over religion – but I did not dwell on any of that. The characters are rather flat and too much alike in many ways, but I did get the message about sexual corruption in Victorian society. ( )

Creio que o título dispensa apresentações. O Drácula de Bram Stoker é um clássico e uma das grandes obras-primas da literatura. Esta história de horror gótico transporta-nos imediatamente para uma atmosfera arrepiante de final do século XIX. Fiquei impressionado com as descrições do castelo assombrado do Drácula e das paisagens da Transilvânia, que transmitem uma sensação de desconforto e suspense desde o início até ao fim da narrativa. Sou um leitor que costuma prestar mais atenção à narrativa do que propriamente à atmosfera, mas neste caso fiquei completamente envolvido pelo ambiente criado pelo autor. Sem dúvida, um dos pontos fortes deste livro.

Mas o que mais gostei no livro foram as personagens. O Conde Drácula faz parte do imaginário popular por algum motivo: qualquer cena em que ele apareça prende imediatamente o leitor, num misto de terror e fascínio pelo personagem muito difícil de alcançar. A sua presença maléfica é o principal fio condutor da narrativa, seja através da sua ação direta ou indireta. Só a ideia dele já chega para meter os cabelos em pé! O relato da última viagem do navio Demeter é um hino ao horror, e isto feito puramente num capítulo de relato indireto, que até deu origem a um filme.

Os heróis da história também são personagens incrivelmente bem construídas, desde o professor Van Helsing, ao Jonathan e Mina Harker, passando por Lucy, Dr. Seward, Arthur e Quincy. Este grupo acaba por se unir devido às ações de Drácula e cria uma irmandade tão unida e bonita de se ver, numa luta do bem contra o mal para travar o sinistro vilão. A relação entre eles e as distâncias que estavam dispostos a percorrer para se protegerem foi muito bem descrita e claramente um dos pontos fortes do livro.

E não poderia falar de personagens icónicas sem referir Renfield. Este personagem incrivelmente complexo e rico que foi interpretado por Tom Waits na versão do filme em 1992, vai ter agora um novo filme com título homónimo do seu nome. Basta ler um capítulo em que ele apareça para perceber o porquê: é completamente polarizante!

Outro ponto forte do livro é o seu estilo narrativo, ao qual me surpreendeu pela positiva porque não o esperava. A história é-nos apresentada através de uma coleção de entradas de diários de várias personagens, cartas, telegramas e artigos de jornais. Esta forma de relatar a história adiciona um sentido de realismo e intimidade que nos faz sentir cada vez mais parte da experiência deste mundo e dos horrores do Conde Drácula. E também devido a isso nos permite ir conhecendo e tendo uma ligação mais próxima com cada uma das nossas personagens e melhor entender as suas motivações.

O único ponto menos bom para mim foi a conclusão, um pouco abrupta demais. O que atesta que na verdade queria continuar a fazer parte do mundo deste livro, e que não se acabasse.

Os temas deste livro são subtis e seguramente não apanhei tudo, mas destaco os temas da tentação, do desejo, da eterna luta do bem contra o mal, do medo do desconhecido, do contraste entre tradição e modernidade e do papel da religião e ciência. Stoker questiona neste livro os limites da moralidade e as distâncias a que seríamos capazes de ir para proteger os nossos entes queridos.

O Drácula de Bram Stoker, aos dias de hoje, continua a inspirar inúmeras adaptações, quer seja em filmes, televisão ou literatura. É uma obra-prima não só de horror, mas também de mistério, romance ou aventura. É uma narrativa intemporal, com personagens inesquecíveis e marcantes que te vão deixar preso num mundo onde reina a escuridão. O Drácula de Bram Stoker já não é mais um livro ou uma personagem, mas uma lenda que vive no nosso imaginário coletivo, imortal por direito. ( )