Es maravilloso como Platón se vale de una discusión sobre lo bello para destacar la sabiduría de Sócrates en su forma de ver en la ignorancia el primer paso para entrar en la dificultad de la reflexión y por tanto, de la filosofía. ( )

Um diálogo mais duro e desajeitado que o normal, antigamente considerado espúrio, talvez por isso. Pois aparentemente Platão caracteriza Hippias para zoar de sua pompa inconsiderada e indignação injustificada. De modo que Socrates lhe introduz o problema de definir o belo e estipula um interlocutor misterioso (aquela coisa do "um amigo meu"), que facilmente mostra como uma definição infame da beleza como "uma bela mulher" não dá. E que todo o enciclopedismo vazio e as listagens prodigiosas de Hippias só tocam na superfício do que são as coisas - que não são listas de exemplos convenientes, afinal. Pois a beleza não se confunde com as coisas belas, e motivos que damos para tratar a beleza como o que é apropriado variam sem ter um núcleo comum. Terminamos, Socraticamnte, sem solução (embora o leitor talvez possa concluir que a beleza é uma forma platônica). ( )