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Loading... Civilization and Its Discontents (1953)by Sigmund Freud
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No current Talk conversations about this book. ![]() ![]() Freud's a divisive author, no doubt about it. So often he'll create a reaction in people (particularly men) when they learn that he posits that all men want to sleep with their mothers. As wild and possibly misplaced as his fixation on the Oedipus Complex is, Freud tends to gesture successfully at truths in the human condition. He won't lead us to concrete proof, but neither does he claim to. "There is something going on here" he'll say in wonderfully worded prose. His ideas on the dual nature of humanity being tied between Eros and Thanatos may not be dead-on but he gives us the material through which to investigate drives of pleasure and aggression more fully. As a foundational work in today's modern thinking and, with Russia's current aggression in the world, I've got to give this one a 5/5. Freud é um grande escritor, um ensaista que arquiteta muito bem seus textos, alternando entre registros de pesquisa empírica, teorização especulativa e relato de experiências, tingindo tudo com uma fina ironia. No mal-estar, em que pese a falta de consideração para com os instintos diretamente altruístas (eliminados em favor da tese do "humano lobo do humano"), há a luta entre eros e morte, instinto de vida e instinto de destruição. Embate situado na busca da felicidade e confronto com a realidade, que se desdobra do psiquismo individual para aquele social, de âmbito cultural e enfim ético. Se há um sentimento oceânico, que remete a um estágio em que o Eu ainda não conseguia diferenciar-se do mundo, ainda não tendo sofrido desgostos o suficiente para gerar a noção de realidade e exterior, a religião não estaria aí diretamente ligada. Freud lembra em muitos momentos teses Nietzscheanas. A ligação se daria a um anseio por proteção, de uma providência maior, normalmente associada à ideia de um pai. A religião seria uma forma mais acentuada de tentar assegurar a felicidade e proteção, usando da forma radical do delírio coletivo ligado a um infantilismo para poupar a neurose individual, rebaixando o valor da vida e deformando a imagem do mundo. Buscamos a felicidade, mas somos confrontados com a potência da natureza, a fragilidade de nosso corpo e a insuficiência das normas que regulam os vínculos humanos na família, estado e sociedade. Destes, somente o terceiro elemento aparenta-nos passível de melhoria. Apenas diminuir as expectativas não é suficiente. Procuramos deslocar os investimentos perigosos para formar redes de segurança, mas também de equilíbrio libidinal - a cultura, o valor do trabalho. Mesmo simples amor que conduz à felicidade é instável e perigoso e deve ser reconduzido, na figura da família, o casamento. O amor genital é reconduzido à amizade. A cultura subtrai da sexualidade energia, sempre construindo maneiras de oprimi-la, por temer uma revolta libidinal. A liberdade individual sofria de sua fragilidade de defesa contra as intempéries e impulsos que levavam à destruição. A comunidade faz seus membros se protegerem da força bruta do indivíduo, ao mesmo tempo que começa a regulação no indivíduo de sua utilização de força bruta, o que leva à noção de justiça, mas assim leva a um complemento de frustração em cada indivíduo, frustração que os neuróticos não conseguem suportar de modo funcional. Há paliativos para amaciar a vida: poderosas diversões, gratificações substitutivas, substâncias inebriantes. A arte diverte menos, mas gratifica pelo alcance cultural que atinge. Mesmo a causa comunista que, diminuindo a desigualdade social, melhoria em muito a condição humana, não resolveria as profundas angústias e insatisfação do homem, que vêm da inserção na cultura, do desconforto com privilégios sexuais, libidinais, desejos etc, da agressividade e resultam na zombaria contra o diferente, mobilizando um deslocamento libidinal da insatisfação para o outro (seja o diabo, os próprios comunistas, etc). Assim, há um processo em que a agressividade é iontrojetada, internalizada, dirigida contra o próprio Eu, acolhida por uma parte deste, Super-Eu, que dá consistência à consciência, produzindo má-consciência, policiamento e culpa. O infortúnio e a frustração exterior conduz a um fortalecimento da consciência no Super-Eu, e o aprofundamento da culpa protege a ilusão de um destino ou Deus protetor, interiorizando pela cultura o errado, ao invés de condená-lo no mundo exterior. O medo ante à autoridade passa a ser aquele diante do Super-Eu. A consciência resulta da renúncia instintual. A culminação se dá em uma ética onde, os mandamentos de um Super-eu análogo da sociedade, uma terapia para atingir o que falta na cultura, a capacidade de afastar os humanos do pendor para a agressão mútua. Mas assim como o Super-eu do indivíduo, aí não há observância de fatos básicos da garantia do equilíbrio psíquico, sendo uma força que se impõe sem averiguar se a tarefa é exequível. Dessas culturas que desenvolveram para si uma ética, abudariam neuroses do social. O preço do progresso cultura da sociedade cristã é a perda da felicidade, pelo acréscimo do sentimento de culpa. Na repressão, elementos libidinais transformam-se em sintomas, componentes agressivos em culpa. Daí o mal-estar na civilização.
This, written in 1930, on the eve of destruction as it were, is a summary of Freud's beliefs, the potted essence of his system as applied to the broad picture. Those who decry the Freudian technique as far as our interior mental landscapes go would do well to remember that, whatever his flaws as a scientist, he was a first-rate essayist. Belongs to Publisher SeriesIs contained inHas as a student's study guide
Originally published in 1930, this book seeks to answer ultimate questions. What influences led to the creation of civilization? How did it come to be? What determines its course? In this classic work, Freud addresses the contest between aggression and eros, and speaks to issues of human creativity and fulfillment, the place of beauty in culture, and the effects of repression. No library descriptions found. |
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